Odisseia interior
“A mente dos homens que vivem sobre a terra é mais veloz que qualquer vento” — Homero.
Muitos estão perdidos em um labirinto de escolhas. Buscam uma fuga nas asas da quimera — um voo impossível. Presos na monotonia da rotina, como Sísifo, lutam diariamente. Mas o labirinto tem saída: basta enfrentar a ignorância, Minotauro que confunde a mente. Escapar desse dédalo é apenas o início. A odisseia exige decisões constantes, e o navegante — esse Ulisses interior — enfrenta seus dilemas: Cila ou Caríbdis?
O Ulisses pode se apossar do leme, iluminando as trevas que encobrem as trilhas da mente. Assim, a sabedoria floresce como uma bússola imaterial. Sua agulha aponta o objetivo, que não habita as alturas do Olimpo — fatal destino de Ícaro. Ela conduz a jornada até o sereno sítio das Cárites, onde a felicidade floresce. Liberta do labirinto, a mente encontra o sentido da odisseia pessoal: navegar em eudaimonia no oceano interior.